Uma das maiores preocupações das grávidas é a pré-eclâmpsia. Entender esse problema é essencial para perceber os sinais e buscar atendimento médico. Apesar dos riscos, a pré-eclâmpsia pode não significar a interrupção da gravidez, se detectado cedo e o acompanhamento correto for feito.
Sabendo dos riscos e perigos da pré-eclâmpsia para gestante e bebê, se torna ainda mais importante entender melhor essa condição. Conheça mais sobre a pré-eclâmpsia e esteja preparada para casos de necessidades.
Pré-eclâmpsia: o que é?
A pré-eclâmpsia é uma condição apresentada por grávidas que, a partir da 20ª semana, apresentam pressão arterial de 140/90 ou maior, considerada pressão alta. Geralmente, a pressão baixa e estabiliza em cerca de 12 semanas após o parto.
Ainda que seja mais comum após a 20ª semana de gestação, a pré-eclâmpsia pode ocorrer mais cedo, sendo essencial observar qualquer mudança na pressão arterial.
Pré-eclâmpsia foi o nome escolhido para representar esse aumento de pressão que favorece e, em alguns casos, pode causar a eclampsia, uma convulsão que pode acontecer na gravidez e que pode ser fatal tanto para mãe quanto para o bebê. Pode ser chamada, também, de toxemia ou de DHEG, sigla para doença hiperativa específica da gravidez.
Apesar da pressão alta ser o principal elemento que caracteriza a pré-eclâmpsia, ela é marcada também por excesso de proteína na urina e edemas. Esses três sinais são as principais bases para que o diagnóstico da condição seja realizado.
Causas da pré-eclâmpsia
Ainda não foi identificada o que, exatamente, causa a pré-eclâmpsia. O que se acredita é que ela tenha inicio na placenta. Esse órgão, responsável por nutrir o feto durante a gestação, logo nas primeiras semanas desenvolve vasos sanguíneos novos para que a placenta receba os nutrientes a serem enviados para o bebê.
No caso de mulheres com pré-eclâmpsia, o que se percebe é um mau desenvolvimento desses vasos.
Por serem mais estreitos que o normal e reagirem aos hormônios de maneira diferente, o sangue que flui por eles é limitado, causando um aumento na pressão.
O desenvolvimento ineficiente dos vasos sanguíneos da placenta pode ocorrer por diversas razões, entre elas:
- Fluxo sanguíneo insuficiente para o útero;
- Danos aos vasos sanguíneos;
- Problemas com o sistema imunológico;
- Genética.
Fatores de risco para grávidas
Existem alguns fatores de risco para que grávidas desenvolvam pré-eclâmpsia. Conhecendo esses fatores a grávida sabe se corre risco de desenvolver a condição e, assim, prevenir problemas com pressão alta. Observe:
- Outras grávidas da família tiveram pré-eclâmpsia;
- Se é a sua primeira gravidez;
- Se é uma nova gravidez, mas o pai é diferente das anteriores;
- Se você tem mais de 35 anos;
- Gravidez de mais de um bebê;
- Intervalos iguais ou maiores de 10 anos entre gestações.
Além desses fatores, existem algumas doenças que podem aumentar o risco de pré-eclâmpsia na gestação, como:
- Obesidade;
- Hipertensão;
- Enxaqueca;
- Diabetes tipo 1 ou 2;
- Doença renal;
- Trombofilias;
- Artrite reumatoide, escleroderma, lúpus e outras doenças autoimunes.
Pré-eclâmpsia: conheça os sintomas
Notar o aumento de pressão arterial é difícil. Geralmente, a grávida só nota o aumento de pressão quando ela está perigosamente alta e o mal-estar já a prejudica. Por isso, é essencial que que a grávida faça visitar regulares ao obstetra, sempre acompanhando a evolução da gestação.
Os principais sintomas que as grávidas com pré-eclâmpsia apresentam são:
- Ganho de peso em curtos períodos de tempo;
- Inchaço do rosto, mãos e pés;
- Dor de cabeça;
- Alterações da visão
- Dor no canto superior direito ou meio do abdômen;
- Urinar com menos frequência
- Falta de ar
- Náuseas ou vômitos
- Confusão
- Convulsão.
É essencial sempre fazer o acompanhamento da gravidez, evitando que problemas simples se tornem condições de risco para mamãe e bebê. Mantenha sua alimentação sempre balanceada, faça exercícios e não se desespere: tomando os cuidados certos você e seu bebê ficarão bem.
2 comentários
Saiba como é o tratamento da pré-eclâmpsia - Blog Maternidade · 8 de março de 2019 às 13:14
[…] comentamos aqui no blog sobre os grandes riscos da pré-eclâmpsia para a saúde da mamãe e do bebê. Conhecer os sintomas, causas e fatores de risco são o […]
Gravidez e as posições para a gestante dormir - Blog Maternidade · 21 de março de 2019 às 13:22
[…] menos que sua gravidez tenha algum risco ou problema, como pré-eclâmpsia ou eclampsia, será muito difícil ter problemas com qualquer posição para […]